verso, prosa e frases soltas, gritos na noite, pulso que pulsa, meia-verdade, meia-justiça e um grilo falante

domingo, 26 de julho de 2015

Solidão na parada de ônibus

Uma rua estranha,
Um banco desconhecido.
Deserto.
O ruído seguido do vento
de um ônibus que não era o seu.
Domingo à noite.
A falta de alguém
a dizer verdades e mentiras.
Encolhido,
um cão velho e rabugento.
E uma longa sensação de iminência
Que nada vai acontecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário