verso, prosa e frases soltas, gritos na noite, pulso que pulsa, meia-verdade, meia-justiça e um grilo falante

segunda-feira, 11 de maio de 2015

De uma forma ávida,
Como o capitalista busca o lucro,
e o suicida sua morte,
Minhas mãos buscam as suas.

Desde o primeiro toque,
do mais antigo enlaçar dos dedos
Solitárias, elas soam absurdas,
Preto sem branco, vida sem morte,
Minhas mãos sem as suas.

Como as mãos
Se encaixam as angústias,
Se enlaçam os sentimentos,
Se buscam os seres.






tela de Matisse

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