verso, prosa e frases soltas, gritos na noite, pulso que pulsa, meia-verdade, meia-justiça e um grilo falante

quinta-feira, 26 de março de 2015

Prolegômenos

Pois é, também pensei que fosse um tipo de massa comestível. Mas temos aí um sinônimo para introdução.

O blog nasce para publicar alguns lances que tenho na cabeça, outros na gaveta, e chamo de poemas. Cada um fique a vontade para pôr o nome que quiser. Se conseguir te provocar um pouco, já atingi meu objetivo.
Bom, poesia incidente. Como se estivéssemos distraídos e algo nos atingisse em cheio! Soco na cara. Despertar, de repente, e se ver pelado no meio da rua.  Suspirar aliviado descobrindo ser um sonho (nem sempre; e o tempo não para).
Afinal, a vida é cheia dessas coisas que nos pegam de surpresa.
Não ignoro, por outro lado, a poesia esperada com minúcia.  O beijo no altar. Cheirinho de café pela manhã (para quem gosta).
Pra mim, poesia se confunde com subversão, nos dois sentidos. Até cogitei o título do blog nesse caminho. Que dois sentidos? Arte como sub-versão da realidade, farsa do destino. Qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa. Arte como subversão da realidade, embaralhando-a de ponta a cabeça, berrando suas inverdades. Então, já estou brincando com palavras, ofício do poeta.
Além das minhas bobagens, vou me dar ao trabalho de publicar a bobagem de outas pessoas. Pequenos e grandes poetas. Isso mesmo, poesia enquanto adorno inútil. Só que neste mundo de futilidades, algumas cores são menos desnecessárias do que outras.


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