Certamente ainda não atingimos o sincero silêncio. Esse inevitável e absoluto momento em que duas pessoas se vêem frente a frente libertas das palavras, ou melhor, aprisionado pela falta delas.
Enquanto esse instante ainda causar angústia, nunca se saberá ao certo se o outro nos despreza, ou simplesmente não tem o que falar; ainda não o entendemos bem. Isso porque a convivência não foi suficiente para apreendermos essa que é uma das coisas mais individuais: o tempo de cada um.
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